quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

IMBONDEIRO DE CATENGUE

Braços erguidos
Em busca do tempo
Já tao longe.
Sente nos instantes
O cheiro a capim
Seco.
Amacia-o uma
Brisa leve,
Com sabor
A pó levantado
Pelo espanto da
Correria da savana.
O tempo distante
Enrugou -lhe a
Pele n`num grotesco
Salpicado pela luz do
Sol,
Que se vai adormecer,
Em almofadas
Cor das flores
De acácia
E o
Amarelo dos maboques.
Estático!...
Forte e sem
Cansaço.
O imbondeiro
Lá está,
Sereno!...


Luanda
Rua Fernão Lopes, Nº 38
2007.11.03
19H10
João Abreu (Necas)

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