sábado, 1 de setembro de 2007

O rio Douro

O rio Douro

Lá em
Baixo,
Perde-se a
Vista no
Tempo.
De manso
Corre este
Douro,
Que se rasga
E converte,
Que nos
Amacia o prazer
E
Que mais abaixo
Se escorrega
E
Ajeita entre
A mágoa e
A dor.
Não se interrompe
Nem espera.
Rasga o tempo
E alimenta
A terra.
Fermenta o vinho
E
Adoça os corações.
Sempre escutou
E
Fala sem
Se ouvir.
Lá vai ele.
O Douro,
Senhor da vida e da dor!


João Abreu
06.11.02
16H20
Convento de Alpendorada

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