domingo, 30 de setembro de 2007
"Estar Aqui"
Ontem
Senti a minha
Memória
N'uma velocidade
Vertiginosa,
Correr até
À minha
Infância.
Chorei incontidamente.
Por
Me
Encontrar aqui.
Que
Felicidade.
João Abreu (Necas)
Hotel Girão . Qto 12 . 07H26
Kuito . Bié - Angola
2005.11.06
Senti a minha
Memória
N'uma velocidade
Vertiginosa,
Correr até
À minha
Infância.
Chorei incontidamente.
Por
Me
Encontrar aqui.
Que
Felicidade.
João Abreu (Necas)
Hotel Girão . Qto 12 . 07H26
Kuito . Bié - Angola
2005.11.06
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
"Mas..."
Encontrei no
Meio dos meus papéis
O encanto
D"uma mulher.
Sempre há cada
Uma...
Será que estou
Apaixonado?...
João Abreu
01.06.22
02H40
Meio dos meus papéis
O encanto
D"uma mulher.
Sempre há cada
Uma...
Será que estou
Apaixonado?...
João Abreu
01.06.22
02H40
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
"Um dia vesti-me de Guerreiro"
Um dia
Vesti-me de
Guerreiro!
Paramentado
Vou-me daí
D"elmo e lança
Disposto à batalha.
Encontrei outro
Guerreiro...
Mas sentado.
Pedi-lhe para
Combater.
Disse-me que
Era poeta.
Então,
demos as
Mãos.
João Abreu
01.05.03
02H35
Vesti-me de
Guerreiro!
Paramentado
Vou-me daí
D"elmo e lança
Disposto à batalha.
Encontrei outro
Guerreiro...
Mas sentado.
Pedi-lhe para
Combater.
Disse-me que
Era poeta.
Então,
demos as
Mãos.
João Abreu
01.05.03
02H35
terça-feira, 11 de setembro de 2007
sábado, 8 de setembro de 2007
"Trabalho do Nascer"
É Novembro, Tempo do salalé. É quando o boliço Da enxada Penetra a terra. É tempo de Fecundar o Tempo. É tempo de Rasgar as Entranhas e Despejar a Semente. Soltam-se as Nuvens em Lágrimas de Contentamento. É altura de Conceber o Espaço... É quando o Capim vai Brotar em infinitos Tamanhos. É tempo solto. É tempo da História. É tempo de Liberdade. João Abreu (Necas) 2005.11.04 Kuito Hotel Girão. Q.to 12 |
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
sábado, 1 de setembro de 2007
O rio Douro
O rio Douro Lá em Baixo, Perde-se a Vista no Tempo. De manso Corre este Douro, Que se rasga E converte, Que nos Amacia o prazer E Que mais abaixo Se escorrega E Ajeita entre A mágoa e A dor. Não se interrompe Nem espera. Rasga o tempo E alimenta A terra. Fermenta o vinho E Adoça os corações. Sempre escutou E Fala sem Se ouvir. Lá vai ele. O Douro, Senhor da vida e da dor! João Abreu 06.11.02 16H20 Convento de Alpendorada |
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