sábado, 19 de abril de 2008
sábado, 19 de janeiro de 2008
OS MORROS DO KALENGUER
Deixei que
As asas do Tempo
Me transportassem
Até àquelas
Formações rochosas.
Uma a par
Da outra.
Quase perto...
Ali postas
Porque o morro
Que as sustenta
Gemeu a dor
Da
Criação.
Não cansam
O diálogo
Há tanto construído
Pelo infinito
Do Mundo.
Nada abalou
A
Serenidade!...
Só,
Só o meu olhar
Até
Hoje!...
Luanda, Rua Fernão Lopes, Nº 38
2007.11.04
20H55
João Abreu (Necas)
As asas do Tempo
Me transportassem
Até àquelas
Formações rochosas.
Uma a par
Da outra.
Quase perto...
Ali postas
Porque o morro
Que as sustenta
Gemeu a dor
Da
Criação.
Não cansam
O diálogo
Há tanto construído
Pelo infinito
Do Mundo.
Nada abalou
A
Serenidade!...
Só,
Só o meu olhar
Até
Hoje!...
Luanda, Rua Fernão Lopes, Nº 38
2007.11.04
20H55
João Abreu (Necas)
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
IMBONDEIRO DE CATENGUE
Braços erguidos
Em busca do tempo
Já tao longe.
Sente nos instantes
O cheiro a capim
Seco.
Amacia-o uma
Brisa leve,
Com sabor
A pó levantado
Pelo espanto da
Correria da savana.
O tempo distante
Enrugou -lhe a
Pele n`num grotesco
Salpicado pela luz do
Sol,
Que se vai adormecer,
Em almofadas
Cor das flores
De acácia
E o
Amarelo dos maboques.
Estático!...
Forte e sem
Cansaço.
O imbondeiro
Lá está,
Sereno!...
Luanda
Rua Fernão Lopes, Nº 38
2007.11.03
19H10
João Abreu (Necas)
Em busca do tempo
Já tao longe.
Sente nos instantes
O cheiro a capim
Seco.
Amacia-o uma
Brisa leve,
Com sabor
A pó levantado
Pelo espanto da
Correria da savana.
O tempo distante
Enrugou -lhe a
Pele n`num grotesco
Salpicado pela luz do
Sol,
Que se vai adormecer,
Em almofadas
Cor das flores
De acácia
E o
Amarelo dos maboques.
Estático!...
Forte e sem
Cansaço.
O imbondeiro
Lá está,
Sereno!...
Luanda
Rua Fernão Lopes, Nº 38
2007.11.03
19H10
João Abreu (Necas)
domingo, 7 de outubro de 2007
sábado, 6 de outubro de 2007
"O Sol já se pôs"
O Sol
Já se pôs.
Para lá do
Planalto.
Não há
Problema...
Ele volta
Amanhã.
Os passarinhos
Já recolheram.
O capim vai
Adormecer
Para o mato
Acordar.
É assim.
O sol das
Noites.
É quando
O chão
Treme ao
Grito do
Ohossi.
Rei.
Dono das
Estrelas e do
Luar.
Amanhã o
Sol volta,
Mas até
Lá,
É outro
Acordar!...
João Abreu (Necas)
Hotel Girão . Qto 12
Kuito . Bié - Angola
2005.11.04
Já se pôs.
Para lá do
Planalto.
Não há
Problema...
Ele volta
Amanhã.
Os passarinhos
Já recolheram.
O capim vai
Adormecer
Para o mato
Acordar.
É assim.
O sol das
Noites.
É quando
O chão
Treme ao
Grito do
Ohossi.
Rei.
Dono das
Estrelas e do
Luar.
Amanhã o
Sol volta,
Mas até
Lá,
É outro
Acordar!...
João Abreu (Necas)
Hotel Girão . Qto 12
Kuito . Bié - Angola
2005.11.04
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
domingo, 30 de setembro de 2007
"Estar Aqui"
Ontem
Senti a minha
Memória
N'uma velocidade
Vertiginosa,
Correr até
À minha
Infância.
Chorei incontidamente.
Por
Me
Encontrar aqui.
Que
Felicidade.
João Abreu (Necas)
Hotel Girão . Qto 12 . 07H26
Kuito . Bié - Angola
2005.11.06
Senti a minha
Memória
N'uma velocidade
Vertiginosa,
Correr até
À minha
Infância.
Chorei incontidamente.
Por
Me
Encontrar aqui.
Que
Felicidade.
João Abreu (Necas)
Hotel Girão . Qto 12 . 07H26
Kuito . Bié - Angola
2005.11.06
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
"Mas..."
Encontrei no
Meio dos meus papéis
O encanto
D"uma mulher.
Sempre há cada
Uma...
Será que estou
Apaixonado?...
João Abreu
01.06.22
02H40
Meio dos meus papéis
O encanto
D"uma mulher.
Sempre há cada
Uma...
Será que estou
Apaixonado?...
João Abreu
01.06.22
02H40
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
"Um dia vesti-me de Guerreiro"
Um dia
Vesti-me de
Guerreiro!
Paramentado
Vou-me daí
D"elmo e lança
Disposto à batalha.
Encontrei outro
Guerreiro...
Mas sentado.
Pedi-lhe para
Combater.
Disse-me que
Era poeta.
Então,
demos as
Mãos.
João Abreu
01.05.03
02H35
Vesti-me de
Guerreiro!
Paramentado
Vou-me daí
D"elmo e lança
Disposto à batalha.
Encontrei outro
Guerreiro...
Mas sentado.
Pedi-lhe para
Combater.
Disse-me que
Era poeta.
Então,
demos as
Mãos.
João Abreu
01.05.03
02H35
terça-feira, 11 de setembro de 2007
sábado, 8 de setembro de 2007
"Trabalho do Nascer"
É Novembro, Tempo do salalé. É quando o boliço Da enxada Penetra a terra. É tempo de Fecundar o Tempo. É tempo de Rasgar as Entranhas e Despejar a Semente. Soltam-se as Nuvens em Lágrimas de Contentamento. É altura de Conceber o Espaço... É quando o Capim vai Brotar em infinitos Tamanhos. É tempo solto. É tempo da História. É tempo de Liberdade. João Abreu (Necas) 2005.11.04 Kuito Hotel Girão. Q.to 12 |
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
sábado, 1 de setembro de 2007
O rio Douro
O rio Douro Lá em Baixo, Perde-se a Vista no Tempo. De manso Corre este Douro, Que se rasga E converte, Que nos Amacia o prazer E Que mais abaixo Se escorrega E Ajeita entre A mágoa e A dor. Não se interrompe Nem espera. Rasga o tempo E alimenta A terra. Fermenta o vinho E Adoça os corações. Sempre escutou E Fala sem Se ouvir. Lá vai ele. O Douro, Senhor da vida e da dor! João Abreu 06.11.02 16H20 Convento de Alpendorada |
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
terça-feira, 28 de agosto de 2007
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
terça-feira, 21 de agosto de 2007
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
sábado, 18 de agosto de 2007
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
"Kuito-Bié" Kuito! Bié! Campo infinito. Alto como o Suko Disse. Plano como o Tempo que o fez. Belo de verdes. Belo de cheiros. Aromas inebriantes. Gente que se Constrói nos Instantes da Inocência, Da doçura da Brisa leve do Planalto. Kuito de água. Kuito que gemeu E chorou de Dor. Kuito que Deu o nome Aos seus filhos Agasalhado na Esperança. Kuito, Tu povoado Que te fizeste Cidade, Vertes sorrisos E gargalhadas De Amor. O Suko nasceu no Kuito!... João Abreu (necas) Hotel Girão - Q.to 12 17H00 - Kuito - Angola 2005.Nov.04 |
"Voltei a ser por já ser" Hoje é Dia de cheirar A terra e De beijar A enxada da Esperança. Hoje transformei-me. Hoje foi o tempo Que me tomou. Levou-me a Dor e a Saudade. Guardado em Sarapilheiras de Mágoa e Escondido em Armazéns castigado, Hoje, Voltei à minha Terra. Hoje adormeço No regaço D"uma Savana. João Abreu 2006.01.10 o1H01 |
terça-feira, 14 de agosto de 2007
"A Morte de não Morrer" Estou mordido De morte Sem ser morte De morrer, Estoito e estocado Por farpa doida De dor Caminhada em Seara serena. Estou mordido De morte Sem ser morte De morrer. Estou mordido De rosas De cores dali. Aquelas que lhes Pego e lhes cheiro A imagem. Acho que estou Mordido de morte do Amor... joão abreu 00.11.13 10H30 |
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